Proposta
Pedagógica – CEAES/ 2012
Professores/as
Responsáveis: Andre Mielke, Daniela,
Karin, Gladimar, Fernanda, Graziela
Bióloga: Márcia
Rocha
OBJETIVOS :
Objetivo Geral: Promover
a Educação Ambiental dentro de princípios de desenvolvimento sócio-ambiental,
vivenciando práticas sensibilizadoras que associem a qualidade de vida com o
manejo sustentável do ambiente.
Objetivos Específicos:
·
Participar da pesquisa sócio-antropológica
para conhecer a realidade dos alunos e interagir no CEAES de forma
interdisciplinar, integrando as áreas do conhecimento, por meio de propostas
pedagógicas embasadas na realidade dessas comunidades.
·
Promover
experiências de sensibilização nas atividades propostas no CEAES, com destaque
às percepções visuais, aromáticas, táteis, degustativas e auditivas.
·
Promover
cursos de capacitação para o manejo de plantas bioativas – plantas medicinais,
condimentares, aromáticas, frutíferas, olerícolas, tóxicas, etc – que interagem
com o ser humano.
·
Explorar
o Relógio Bioativas(do Corpo Humano) com preparo de produtos
caseiros, através do uso de chás, plantas medicinais e fitoterápicos na
recuperação e manutenção da saúde na
cozinha experimental.
·
Vivenciar o Jardim
Aromático estimulando os 5 sentidos através do contato olfativo, visual ,
degustativo, auditivo e tátil para
identificação e reconhecimento de plantas e texturas.
JUSTIFICATIVA:
Na
proposta educativo-ambiental, que já vem sendo desenvolvida disponibilizamos às escolas participar do projeto no contra turno, cuja
proposta terá um diferencial em que o CEAES estará engajado no PACTO PELA APRENDIZAGEM DA SMED,
oferecendo oportunidades de enviar alunos com dificuldades de aprendizagem,
cadeirantes, para os grupos com necessidades educativas especiais a
fim de contribuir significativamente com questões para desenvolver a sensibilidade com práticas
na mandala dos elementos, jardim aromático, relógio das biotivas, cozinha
experimental, produção na estufa.
Sub-projeto 1 - Trilha Interpretativa/
Verde em Ação
Professor responsável:
Andre Mielke
Bióloga: Marcia Rocha
Dias
da semana: terças e quintas-feiras conforme roteiro enviado para
escolas.
Distância do percurso:
aproximadamente 1,5 km
Horários:
Manhã das 8h30minh às 9h30min – Das 10h as11h;
Tarde das 14h às15h - 15h20min
as 16h20min
Justificativa: Considerando que a maioria dos alunos
de Novo Hamburgo são provenientes de centros urbanos, tendo pouco ou nenhum
contato com ambientes naturais e de cultivo de olericulturas, a Secretaria
Municipal de Educação e Desporto - SMED em parceria com SDR, SEMAM e SEMSA - optou por ampliar as
atividades educativas nesta área de aproximadamente 13,9 hectares, na
localidade do Wallaray, para a realização de trilhas interpretativas.
Objetivos:
·
Envolver
os participantes da trilha na observação do meio ambiente local, enfatizando os
dados relativos a cada ponto: fatores bióticos, abióticos e geomorfologia do
local;
·
Valorizar
os aspectos naturais do meio ambiente local e a importância de se conhecer os
ciclos da natureza para qualquer interferência, principalmente para que as
práticas agrícolas estejam comprometidas com a sustentável sócio-ambiental.
Público:
Alunos das escolas de Novo Hamburgo,
prioritariamente alunos de 5º de”9” ao 9º ano
do ensino fundamental da rede municipal de ensino. As escolas da Lomba
Grande poderão enviar do 3º ano de “9” ao 9º ano. Nº de visitantes por turno:
em torno de 60 alunos divididos em 4 grupos. Estimativa de visitantes por
semestre: 3.000 alunos
Metodologia:
Acolhida - Após a recepção e acolhida
do grupo na área coberta para explicar a dinâmica das atividades, Enfoque para
a história da Cooperativa Escolar Lombagrandense, instituída em 1987 pelo
Secretário de Educação e Cultura, prof. Ernesto Sarlet, e explanação rápida
sobre a dinâmica da trilha ecológica. Cada turma de alunos, acompanhada da
professora regente e da professora da trilha, será conduzida à realização do
roteiro descrito abaixo:
Ponto 1 – Mata Nativa: (do lugar):
entrada do túnel verde com a presença do louro mole, Chal-chal, maricás, cipós
que são medicinal, após os cedros grandes um de cada lado da trilha.
Ponto 2 – Corredor de Reflorestamento: mapeamento
área 2 Verde Sinos. As espécies plantadas em 2009 e 2010 são: Açoita-cavalo,
Ipê-roxo e amarelo, Aroeira vermelha, Camboim, Caneleira, Mamica -de-cadela,
pitangueira e cocão.
Ponto 3 –Travessia do Arroio Wallahay pelo
mato
Enfoque nas condições do arroio (Monalisa) Código Florestal
prevê15m de mata ciliar em cada lado do arroio, plantas de áreas úmidas,
animais habitantes deste meio são a Capivara, cobra D'agua, ratão do banhado,
peixe Guarú(lambari pequeno).
Ponto 4 – Maricá do banhado:
Enfoque nas plantas
nativas que mantem as áreas úmidas protegendo o arroio; e liquens rosa/laranja nos troncos são (bio
indicador) de ar puro; ossos marcam a presença de animais grandes. Vemos a
Canela ferrugem, muitos camboins que possuem madeira muito dura (usada para
cabo de martelos e ferramentas).
Ponto 5 – Banhado/trapiche Ponte Pencil :
Neste espaço ocorre espécies da área
úmida como o Samambaiacuçu(especie de samambaia parente do xaxim),
Mamica-de-cadelas (com espinhos no tronco) vassouras, Caporocas,
Chá-de-bugre(muito usado pelos índios, para repelentes); o Lagostim do banhado
(cava túneis no barro), Na saida grupo de Gerivás(coqueiros nativos),
cupinzeiro do mato e toca de Tatu.
Ponto 6 – Açoita-cavalo: ícone histórico
no município )primeiros tamancos e relhos para açoitar os cavalos imigrantes alemães), Planta nativa da
região sul, madeira leve e porosa; Na medicina alternativa é usado chá da casca disenteria, úlceras, males da
bexiga, insônia, com as flores e folhas gargarejo para dor-de-dente.
Ponto 7 – Rotação de Cultura:
Prática ecológica
antiga de manejo e cultivo do solos. Cada ano ou época troca-se de cultura ou
espécies cultivadas que ajudam a manter o solo fértil. No solo fraco ocorre
aparecimento de muitas formigas e baixa produtividade.
Ponto
8 – Horto/produção de mudas.
Enfoque na abundância de sementes; a
necessidade de produção apenas para
manutenção local de frutíferas, decorativas, condimentares.A maioria das
mudas provem de compensação ambiental referentes as multas ambientais aplicadas
na cidade pela SEMAM. Para repor nos
ambientes públicos, reposição das matas ciliares nos arroios, e
campanhas educativas diversas com a orientação e liberação das mesmas pela
Diretoria de Proteção Ambiental no Parcão.
Ponto 9 – Pomar
grande: produção de árvores frutíferas para melhorar a merenda dos
alunos. Serão usadas cruas na merenda e também para fazer chimier, bolos e
sucos.
Ponto
10 – Aglofloresta – Formada naturalmente a
partir das sobras de podas e corte de gramas e capins com sementes. Formando um
berço natural, um consórcio de de
sementes e galhos que brotam. Levar sementes apropriadas para lançam com os
alunos na agrofloresta.
Ponto 11 -Laboratório
de ciências do ambiente:
Visitação as instalações do pavilhão do
horto: Neste espaço ocorre exemplares de solo e rochas da região, exemplares de
animais do local e região, banco de sementes crioulas e plantas nativas, também
possibilidade de grupos realizarem experiências acompanhados de professores da
área interessada mediante planejamento e agendamento anterior.
Ponto
12 – Lagos
, vertentes e açudes: Experiencia com Tanques de alevinos para piscicultura
com a parceria da EMATER (Carlos Rocha).
Enfoque na reserva de água, algas, peixes, anfíbios; coletar água para observar
na lupa. Reposição de mata ciliar na vertente principal num raio de 50m
conforme legislação de proteção das águas;
Ponto 13 – Arroio
Wallahai :
Encontro dos afluentes próximo a ponte
grande formando o leito do arroio que percorre em direção aos banhados do
sinos. Enfoque nas plantas nativas e mata ciliar. Exemplo: capororoca, coqueiro
Jerivá, maricás, banana do mato, folha aromática da guabirobeira (chá da casca é usado p/diaréias e intestinos, e as folhas
para gripe, as frutas bem maduras são comestíveis).
Ponto 14 - Área coberta –
Galpão Central/Lanche trazido pelos alunos ou proveniente da
alimentação escolar oferecido pelo CEAES. Revisão da vivência na trilha
(experiência, aprendizado) com esclarecimentos de dúvidas e questionamentos. Alongamento
e relaxamento.
Avaliação:
Será
entregue para as escolas visitantes uma ficha de avaliação que deverá ser
preenchida pela professora e seus alunos, bem como trabalhos referentes à
visitação (desenhos, redações, poesias, estórias em quadrinhos, etc) que
deverão retornar para o CEAES como material de apreciação e anexos para
relatório final. A partir dessas avaliações e de nossas próprias avaliações, a
medida do possível reorganizaremos e aprimoraremos a trilha.
Sub -projeto 2 - Horta Educativa – Princípios
Permacultura
Professoras
Responsáveis: Gladimar Venter
Serviços
Gerais: Arceu da Silva
Operador
Agrícola: André Mielke
Dias
de Funcionamento: Segunda a sexta-feira manhã e tarde.
Público: Alunos das Escolas Municipais de Ensino Fundamental
José de Anchieta, Conde D’Eu, Helena Canho Sampaio, Castro Alves, Washington
Luis, Tiradentes, Guilherme Galzer neto. Alunos de 1ª (etapa um) a
5ª séries das Escolas Municipais de Novo Hamburgo, situadas nas seguintes
localidades: Taimbé, Santa Maria do Butiá, Quilombo do Sul, Passo dos Corvos,
São Jacó no bairro rural de Lomba Grande e região sul. (Aproximadamente 150
alunos com faixa etária de 5 anos a 16 anos serão contemplados).
Destes alunos, alguns são filhos de
agricultores das localidades. Outros filhos de trabalhadores da zona urbana,
inclusive originários de outros municípios e até de outros estados.
Objetivos:
· Desenvolver
um currículo de forma interdisciplinar, integrando as áreas do conhecimento,
por meio de propostas pedagógicas embasadas na realidade dessas comunidades.
· Valorizar o
papel da agricultura orgânica e da identidade cultural do agricultor, para a
comunidade rural e urbana, harmonizando a produtividade sadia e a conservação
dos recursos naturais.
· Incentivar o
aluno, que mostrar interesse, buscar futuramente formação para o exercício da
profissão de agricultor, estimulando a permanência na terra e a produção
agrícola da região.
SUB-
PROJETO 3 – COZINHA EXPERIMENTAL CULTIVANDO SAÚDE
Responsáveis:
Profª Gladimar (manhã)
Bióloga:
Márcia Rocha (tarde)
Merendeira: Maria Regina
Objetivos
específicos:
- Elaborar pratos nutritivos,
utilizando partes das plantas normalmente não aproveitadas na culinária
convencional como por exemplo, a flor da Capuchinha;
- Criar receitas culinárias com as folhas, sementes e
talos das hortaliças colhidas na horta; também pratos e patês com beringela em
substituição a carne;
- Desenvolver técnicas de colheita,
secagem e armazenamento das Biotivas e condimentares;
- Produção de brotos nutritivos como
salada e também uso no pão do lanche;
- Produção de iogurte para compor um
lanche nutricional com frutas e/ou gelatina enviada pelo setor de merenda como
preventivo aos problemas intestinais;
- Preparar sucos alternativos e
nutritivos com frutas do pomar, sementes, talos e cascas;
- Preparar chimier com frutas da época
para dar sustentabilidade a merenda dos grupos;
- Produção de pães, bolos salgados,
bolos doces com farinha integral, farelos e sementes colhidas no espaço;
- Produzir repelentes, cicatrizantes
de picadas com álcool de cereais, folhas e sementes em infusão;
- Reaproveitar o óleo saturado da
cozinha da merenda dos alunos para produzir sabão e detergente natural com
ervas do Relógio Biológico e da Mata ciliar;
- Explanar a técnica e acompanhar o
uso e a eficiência do aquecimento de água na torneira pela captação solar instalada em cima do
telhado da cozinha experimental.
SUB-PROJETO
4 - JARDIM AROMÁTICO (INSTIGANDO A SENSIBILIDADE SENSORIAL)
Responsável:
Bióloga Marcia Rocha
As plantas aromáticas estão bem
presentes em nosso cotidiano, perpassado gerações, principalmente como uma
possibilidade fitoterápica. Desde os
primórdios da civilização humana, os aromas sempre foram usados para promover o
bem estar, uma importante chave para a saúde. As fragrâncias acentuam o aspecto
positivo e dinâmico do Ser. Embora alivie os sintomas, a aromaterapia tem como
principal objetivo curar as causas das doenças. Sua ação básica consiste em
fortalecer os órgãos e suas funções, bem como agir nos mecanismos de defesa do
organismo. Sua ação é reforçada por qualquer terapia natural que vise
desenvolver a vitalidade do organismo[1]. Além disso, tomar
um chá digestivo, antiinflamatório, ou diurético constitui-se um meio de
combater um mal-estar, devido o poder curativo de fitoterápicos. Ademais, as
plantas medicinais apresentam outras potencialidades ao despertar o prazer, a
curiosidade, a memória, na percepção de seus aromas exalados. Em nosso meio
cultural, por exemplo, o aroma da macela faz lembrar a Páscoa, a boa digestão.
O poejo lembra a infância, como um chá oferecido aos bebês. O guaco é
reconhecido como planta poderosa no tratamento das vias respiratórias. O
conhecimento da planta viva também desperta curiosidade. Nosso acesso às
plantas aromáticas e medicinais muitas vezes fica restrito ao vegetal seco e
industrializado, em que as características são praticamente irreconhecíveis.
Entendendo experiências pedagógicas, segundo a concepção de LARROSA (2004),
como aquilo que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca, parece-nos
produtiva a idéia da construção de um jardim aromático, como meio de contemplar
as especificidades de diferentes sujeitos. Estimular as sensibilidades na
percepção para aprender a identificar plantas, desfrutar de seus aromas e de
seus efeitos medicinais, principalmente pelas pessoas com necessidades
especiais, justifica a iniciativa de ações integradas intersecretarias para
viabilizar a construção de um jardim aromático.
5– OFICINAS DE ARTE
RECICLAGEM E ECOPEDAGOGIA
Responsável:
Profª Karin Irina Matte
Objetivo:
Desenvolver a criatividade no
reaproveitamento de materiais em desuso, vestígios da natureza, para a produção
de objetos utilitários e visualmente estéticos.
SUB-PROJETO 6 : ROTAÇÃO DE CULTURAS CUIDANDO DA TERRA
Coordenadora do CEAES: Solange Manica
Responsável Técnico: André Mielke
Educador social do grupo: Ricardo
GRUPOS: Caps Santo Afonso e
grupos específicos de alunos maiores que poderão acompanhando todo o processo. CAPS (Centro de Apoio
Psico-social) Santo Afonso terão continuidade do projeto iniciado em 2009,
através de parceria com o ComiteSinos
Objetivos:
Ø promover o trabalho coletivo, o
entendimento, as idéias e o diálogo positivo;
Ø Resgatar o contato com a terra, o
prazer de cultivar, a terapia corporea;
- desenvolver várias culturas
em porções de terra de forma a não exaurir o potencial da terra e produzir alimentos
essenciais as nossa refeições diárias e conservas doces e salgadas;
·
Explorar
questões da química do solos, nutrientes, composição do solo, experimentos no
laboratório de ciências do ambiente , prédio do horto com o professor/a da
turma presente;
Sub-projeto 7– GRUPO DE APRENDIZAGEM GIRASSOL
RESPONSÁVEIS: Prof./ Bióloga: Márcia Rocha
ACOMPANHAMENTO: Simone Borges SMED
Motorista: Dilceu Januário
Período: 03/2012
a 12/2012
DATA: 4ªs a tarde – Das 14h as 16horasInicio: 04/04/2012
Público: Na proposta educativo-ambiental, que
já vem sendo desenvolvida
disponibilizamos às escolas
participar do projeto no contra turno, cuja proposta terá um diferencial
em que o CEAES estará engajado no PACTO
PELA APRENDIZAGEM DA SMED, oferecendo
oportunidades de enviar alunos
com dificuldades de aprendizagem, cadeirantes,
para os grupos com necessidades
educativas especiais a fim de contribuir significativamente com questões para desenvolver a sensibilidade com práticas
na mandala dos elementos, jardim aromático, relógio das bioativas, cozinha
experimental, produção na estufa.
OBS: NO DECORRER DO ANO/2012
ACONTECERAM MUDANÇAS NO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS E TAMBÉM DA COORDENAÇÃO, ONDE
APARTIR DE SETEMBRO/2012 A PROFESSORA ADRIANA ROVEDA ASSUMIU A COORDENAÇÃO DO
CEAES.
FOTOS DAS TRILHAS INTERPRETATIVAS