sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

PROPOSTA DE TRABALHO - CEAES / 2012

CONHEÇA O TRABALHO QUE REALIZAMOS NO CEAES... EM 2012 ESTE TRABALHO FOI REESTRUTURADO PARA ATENDER MELHOR AS NECESSIDADES DE NOSSOS ALUNOS.


Proposta Pedagógica  – CEAES/ 2012

 

Coordenação  Geral e pedagógica: Solange Carmem Mãnica

Professores/as Responsáveis:  Andre Mielke, Daniela, Karin, Gladimar, Fernanda, Graziela

Bióloga: Márcia Rocha

 

OBJETIVOS :                       

 

Objetivo Geral: Promover a Educação Ambiental dentro de princípios de desenvolvimento sócio-ambiental, vivenciando práticas sensibilizadoras que associem a qualidade de vida com o manejo sustentável do ambiente.  

Objetivos Específicos:                                

 

·          Participar da pesquisa sócio-antropológica para conhecer a realidade dos alunos e interagir no CEAES de forma interdisciplinar, integrando as áreas do conhecimento, por meio de propostas pedagógicas embasadas na realidade dessas comunidades.

·         Promover experiências de sensibilização nas atividades propostas no CEAES, com destaque às percepções visuais, aromáticas, táteis, degustativas e auditivas.

·         Promover cursos de capacitação para o manejo de plantas bioativas – plantas medicinais, condimentares, aromáticas, frutíferas, olerícolas, tóxicas, etc – que interagem com o ser humano.

·         Explorar o Relógio Bioativas(do Corpo Humano) com preparo de  produtos  caseiros, através do uso de chás, plantas medicinais e fitoterápicos na recuperação e manutenção da  saúde na cozinha experimental.

·         Vivenciar o Jardim Aromático estimulando os 5 sentidos através do contato olfativo, visual , degustativo, auditivo e tátil  para identificação e reconhecimento de plantas e texturas.

     

JUSTIFICATIVA:

 

            Na proposta educativo-ambiental, que já vem sendo desenvolvida   disponibilizamos às escolas  participar do projeto no contra turno, cuja proposta terá um diferencial em que o CEAES estará  engajado no PACTO PELA APRENDIZAGEM DA SMED, oferecendo  oportunidades de enviar  alunos com dificuldades de aprendizagem, cadeirantes,  para os  grupos com necessidades educativas especiais a fim de contribuir significativamente com questões  para desenvolver a sensibilidade com práticas na mandala dos elementos, jardim aromático, relógio das biotivas, cozinha experimental, produção na estufa.

 

Sub-projeto 1 - Trilha Interpretativa/ Verde em Ação

 

Coordenação  Geral e pedagógica: Solange Carmem Mãnica

Professor responsável:  Andre Mielke

Bióloga: Marcia Rocha

 

Dias da semana: terças e quintas-feiras conforme roteiro enviado para escolas.

Distância do percurso: aproximadamente 1,5 km        


Horários: Manhã das 8h30minh às 9h30min – Das 10h as11h;

      Tarde das 14h às15h  - 15h20min as  16h20min

 

Justificativa: Considerando que a maioria dos alunos de Novo Hamburgo são provenientes de centros urbanos, tendo pouco ou nenhum contato com ambientes naturais e de cultivo de olericulturas, a Secretaria Municipal de Educação e Desporto - SMED em parceria com  SDR, SEMAM e SEMSA - optou por ampliar as atividades educativas nesta área de aproximadamente 13,9 hectares, na localidade do Wallaray, para a realização de trilhas interpretativas. 

 

Objetivos:

·        Envolver os participantes da trilha na observação do meio ambiente local, enfatizando os dados relativos a cada ponto: fatores bióticos, abióticos e geomorfologia do local;

·        Valorizar os aspectos naturais do meio ambiente local e a importância de se conhecer os ciclos da natureza para qualquer interferência, principalmente para que as práticas agrícolas estejam comprometidas com a sustentável sócio-ambiental.

 

Público:

Alunos das escolas de Novo Hamburgo, prioritariamente alunos de 5º de”9” ao 9º ano  do ensino fundamental da rede municipal de ensino. As escolas da Lomba Grande poderão enviar do 3º ano de “9” ao 9º ano. Nº de visitantes por turno: em torno de 60 alunos divididos em 4 grupos. Estimativa de visitantes por semestre: 3.000 alunos

 

Metodologia:

Acolhida - Após a recepção e acolhida do grupo na área coberta para explicar a dinâmica das atividades, Enfoque para a história da Cooperativa Escolar Lombagrandense, instituída em 1987 pelo Secretário de Educação e Cultura, prof. Ernesto Sarlet, e explanação rápida sobre a dinâmica da trilha ecológica. Cada turma de alunos, acompanhada da professora regente e da professora da trilha, será conduzida à realização do roteiro descrito abaixo:

Ponto 1 – Mata Nativa: (do lugar): entrada do túnel verde com a presença do louro mole, Chal-chal, maricás, cipós que são medicinal, após os cedros grandes um de cada lado da trilha.

Ponto 2 – Corredor de Reflorestamento: mapeamento área 2 Verde Sinos. As espécies plantadas em 2009 e 2010 são: Açoita-cavalo, Ipê-roxo e amarelo, Aroeira vermelha, Camboim, Caneleira, Mamica -de-cadela, pitangueira e cocão.

Ponto 3 –Travessia do Arroio Wallahay pelo mato

Enfoque nas condições do arroio (Monalisa) Código Florestal prevê15m de mata ciliar em cada lado do arroio, plantas de áreas úmidas, animais habitantes deste meio são a Capivara, cobra D'agua, ratão do banhado, peixe Guarú(lambari pequeno).
 

Ponto 4 – Maricá do banhado:

 Enfoque nas plantas nativas que mantem as áreas úmidas protegendo o arroio;  e liquens rosa/laranja nos troncos são (bio indicador) de ar puro; ossos marcam a presença de animais grandes. Vemos a Canela ferrugem, muitos camboins que possuem madeira muito dura (usada para cabo de martelos e ferramentas).
 

Ponto 5 – Banhado/trapiche Ponte Pencil :

Neste espaço ocorre espécies da área úmida como o Samambaiacuçu(especie de samambaia parente do xaxim), Mamica-de-cadelas (com espinhos no tronco) vassouras, Caporocas, Chá-de-bugre(muito usado pelos índios, para repelentes); o Lagostim do banhado (cava túneis no barro), Na saida grupo de Gerivás(coqueiros nativos), cupinzeiro do mato e toca de Tatu.
 

Ponto 6 – Açoita-cavalo: ícone histórico no município )primeiros tamancos e relhos para açoitar os  cavalos imigrantes alemães), Planta nativa da região sul, madeira leve e porosa;  Na medicina alternativa é usado  chá da casca disenteria, úlceras, males da bexiga, insônia, com as flores e folhas gargarejo para dor-de-dente.
 

Ponto 7 – Rotação de Cultura:

 Prática ecológica antiga de manejo e cultivo do solos. Cada ano ou época troca-se de cultura ou espécies cultivadas que ajudam a manter o solo fértil. No solo fraco ocorre aparecimento de muitas formigas e baixa produtividade.
 

Ponto 8 Horto/produção de mudas.

Enfoque na abundância de sementes; a necessidade de produção apenas para  manutenção local de frutíferas, decorativas, condimentares.A maioria das mudas provem de compensação ambiental referentes as multas ambientais aplicadas na cidade pela SEMAM. Para repor nos  ambientes públicos, reposição das matas ciliares nos arroios, e campanhas educativas diversas com a orientação e liberação das mesmas pela Diretoria de Proteção Ambiental no Parcão.
 

Ponto 9 –  Pomar grande: produção de árvores frutíferas para melhorar a merenda dos alunos. Serão usadas cruas na merenda e também para fazer chimier, bolos e sucos.

Ponto 10 Aglofloresta – Formada naturalmente a partir das sobras de podas e corte de gramas e capins com sementes. Formando um berço natural, um  consórcio de de sementes e galhos que brotam. Levar sementes apropriadas para lançam com os alunos na agrofloresta.
 

Ponto 11 -Laboratório de ciências do ambiente:

Visitação as instalações do pavilhão do horto: Neste espaço ocorre exemplares de solo e rochas da região, exemplares de animais do local e região, banco de sementes crioulas e plantas nativas, também possibilidade de grupos realizarem experiências acompanhados de professores da área interessada mediante planejamento e agendamento anterior.

Ponto 12   Lagos , vertentes e açudes: Experiencia com Tanques de alevinos para piscicultura com  a parceria da EMATER (Carlos Rocha). Enfoque na reserva de água, algas, peixes, anfíbios; coletar água para observar na lupa. Reposição de mata ciliar na vertente principal num raio de 50m conforme legislação de proteção das águas;
 

Ponto 13 –  Arroio Wallahai :

Encontro dos afluentes próximo a ponte grande formando o leito do arroio que percorre em direção aos banhados do sinos. Enfoque nas plantas nativas e mata ciliar. Exemplo: capororoca, coqueiro Jerivá, maricás, banana do mato, folha aromática da guabirobeira (chá da casca é usado p/diaréias e intestinos, e as folhas para gripe, as frutas bem maduras são comestíveis). 

Ponto 14 - Área coberta

Galpão Central/Lanche trazido pelos alunos ou proveniente da alimentação escolar oferecido pelo CEAES. Revisão da vivência na trilha (experiência, aprendizado) com esclarecimentos de dúvidas e questionamentos. Alongamento e relaxamento.

 

Avaliação:

            Será entregue para as escolas visitantes uma ficha de avaliação que deverá ser preenchida pela professora e seus alunos, bem como trabalhos referentes à visitação (desenhos, redações, poesias, estórias em quadrinhos, etc) que deverão retornar para o CEAES como material de apreciação e anexos para relatório final. A partir dessas avaliações e de nossas próprias avaliações, a medida do possível reorganizaremos e aprimoraremos a trilha.

 

 

Sub -projeto 2 - Horta Educativa – Princípios Permacultura

 

Professoras Responsáveis: Gladimar Venter

Serviços Gerais: Arceu da Silva

Operador Agrícola: André Mielke

                                              

Dias de Funcionamento: Segunda a sexta-feira manhã e tarde. 

Público: Alunos das Escolas Municipais de Ensino Fundamental José de Anchieta, Conde D’Eu, Helena Canho Sampaio, Castro Alves, Washington Luis, Tiradentes, Guilherme Galzer neto. Alunos de 1ª (etapa um) a 5ª séries das Escolas Municipais de Novo Hamburgo, situadas nas seguintes localidades: Taimbé, Santa Maria do Butiá, Quilombo do Sul, Passo dos Corvos, São Jacó no bairro rural de Lomba Grande e região sul. (Aproximadamente 150 alunos com faixa etária de 5 anos a 16 anos serão contemplados).


Destes alunos, alguns são filhos de agricultores das localidades. Outros filhos de trabalhadores da zona urbana, inclusive originários de outros municípios e até de outros estados.

 

Objetivos:


 

·     Desenvolver um currículo de forma interdisciplinar, integrando as áreas do conhecimento, por meio de propostas pedagógicas embasadas na realidade dessas comunidades.

 

·     Valorizar o papel da agricultura orgânica e da identidade cultural do agricultor, para a comunidade rural e urbana, harmonizando a produtividade sadia e a conservação dos recursos naturais.

 

·     Incentivar o aluno, que mostrar interesse, buscar futuramente formação para o exercício da profissão de agricultor, estimulando a permanência na terra e a produção agrícola da região.

 

SUB- PROJETO 3 – COZINHA EXPERIMENTAL CULTIVANDO SAÚDE

 

Responsáveis: Profª  Gladimar (manhã)

Bióloga: Márcia Rocha (tarde)

Merendeira:  Maria Regina 

Objetivos específicos:    

- Elaborar pratos nutritivos, utilizando partes das plantas normalmente não aproveitadas na culinária convencional como por exemplo, a flor da Capuchinha;

- Criar  receitas culinárias com as folhas, sementes e talos das hortaliças colhidas na horta; também pratos e patês com beringela em substituição a carne;

- Desenvolver técnicas de colheita, secagem e armazenamento das Biotivas e condimentares;

- Produção de brotos nutritivos como salada e também uso no pão do lanche;

- Produção de iogurte para compor um lanche nutricional com frutas e/ou gelatina enviada pelo setor de merenda como preventivo aos problemas intestinais;

- Preparar sucos alternativos e nutritivos com frutas do pomar, sementes, talos e cascas;

- Preparar chimier com frutas da época para dar sustentabilidade a merenda dos grupos;

- Produção de pães, bolos salgados, bolos doces com farinha integral, farelos e sementes colhidas no espaço;

- Produzir repelentes, cicatrizantes de picadas com álcool de cereais, folhas e sementes em infusão;

- Reaproveitar o óleo saturado da cozinha da merenda dos alunos para produzir sabão e detergente natural com ervas do Relógio Biológico e da Mata ciliar;

- Explanar a técnica e acompanhar o uso e a eficiência do aquecimento de água na torneira  pela captação solar instalada em cima do telhado da cozinha experimental.

 

SUB-PROJETO 4 - JARDIM AROMÁTICO (INSTIGANDO A SENSIBILIDADE  SENSORIAL)

 

Responsável: Bióloga Marcia Rocha

 

            As plantas aromáticas estão bem presentes em nosso cotidiano, perpassado gerações, principalmente como uma possibilidade fitoterápica. Desde os primórdios da civilização humana, os aromas sempre foram usados para promover o bem estar, uma importante chave para a saúde. As fragrâncias acentuam o aspecto positivo e dinâmico do Ser. Embora alivie os sintomas, a aromaterapia tem como principal objetivo curar as causas das doenças. Sua ação básica consiste em fortalecer os órgãos e suas funções, bem como agir nos mecanismos de defesa do organismo. Sua ação é reforçada por qualquer terapia natural que vise desenvolver a vitalidade do organismo[1]. Além disso, tomar um chá digestivo, antiinflamatório, ou diurético constitui-se um meio de combater um mal-estar, devido o poder curativo de fitoterápicos. Ademais, as plantas medicinais apresentam outras potencialidades ao despertar o prazer, a curiosidade, a memória, na percepção de seus aromas exalados. Em nosso meio cultural, por exemplo, o aroma da macela faz lembrar a Páscoa, a boa digestão. O poejo lembra a infância, como um chá oferecido aos bebês. O guaco é reconhecido como planta poderosa no tratamento das vias respiratórias. O conhecimento da planta viva também desperta curiosidade. Nosso acesso às plantas aromáticas e medicinais muitas vezes fica restrito ao vegetal seco e industrializado, em que as características são praticamente irreconhecíveis. Entendendo experiências pedagógicas, segundo a concepção de LARROSA (2004), como aquilo que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca, parece-nos produtiva a idéia da construção de um jardim aromático, como meio de contemplar as especificidades de diferentes sujeitos. Estimular as sensibilidades na percepção para aprender a identificar plantas, desfrutar de seus aromas e de seus efeitos medicinais, principalmente pelas pessoas com necessidades especiais, justifica a iniciativa de ações integradas intersecretarias para viabilizar a construção de um jardim aromático.

 

 

5– OFICINAS DE ARTE RECICLAGEM E ECOPEDAGOGIA

Responsável: Profª Karin Irina Matte 

Objetivo:

Desenvolver a criatividade no reaproveitamento de materiais em desuso, vestígios da natureza, para a produção de objetos utilitários e visualmente estéticos.
 

SUB-PROJETO 6 : ROTAÇÃO DE CULTURAS CUIDANDO DA TERRA

 

Coordenadora do CEAES: Solange Manica

Responsável Técnico: André Mielke  

Educador social do grupo: Ricardo

 

GRUPOS: Caps Santo Afonso e grupos específicos de alunos maiores que poderão acompanhando todo o processo. CAPS (Centro de Apoio Psico-social) Santo Afonso terão continuidade do projeto iniciado em 2009, através de parceria com o ComiteSinos

 
Objetivos:

Ø  promover o trabalho coletivo, o entendimento, as idéias e o diálogo positivo;

Ø  Resgatar o contato com a terra, o prazer de cultivar, a terapia corporea;

- desenvolver várias culturas em porções de terra de forma a não exaurir o potencial da terra e produzir alimentos essenciais as nossa refeições diárias e conservas doces e salgadas;

·        Explorar questões da química do solos, nutrientes, composição do solo, experimentos no laboratório de ciências do ambiente , prédio do horto com o professor/a da turma presente;

 

Sub-projeto 7– GRUPO DE APRENDIZAGEM GIRASSOL
 

RESPONSÁVEIS: Prof./ Bióloga:  Márcia Rocha

ACOMPANHAMENTO: Simone Borges SMED

Motorista: Dilceu Januário

                                       

Período: 03/2012 a 12/2012                                       

DATA: 4ªs a tarde – Das 14h as 16horasInicio: 04/04/2012 

 

Público: Na proposta educativo-ambiental, que já vem sendo desenvolvida   disponibilizamos às escolas  participar do projeto no contra turno, cuja proposta terá um diferencial em que o CEAES estará  engajado no PACTO PELA APRENDIZAGEM DA SMED, oferecendo  oportunidades de enviar  alunos com dificuldades de aprendizagem, cadeirantes,  para os  grupos com necessidades educativas especiais a fim de contribuir significativamente com questões  para desenvolver a sensibilidade com práticas na mandala dos elementos, jardim aromático, relógio das bioativas, cozinha experimental, produção na estufa.
                 

 

OBS: NO DECORRER DO ANO/2012 ACONTECERAM MUDANÇAS NO QUADRO DE FUNCIONÁRIOS E TAMBÉM DA COORDENAÇÃO, ONDE APARTIR DE SETEMBRO/2012 A PROFESSORA ADRIANA ROVEDA ASSUMIU A COORDENAÇÃO DO CEAES.
 
 

FOTOS DAS TRILHAS INTERPRETATIVAS







































 
 




































 
 
 
 
 
FOTOS  DA HORTA EDUCATIVA
 
 






 
 
FOTOS DA COZINHA EXPERIMENTAL
 
 
























 
 
 





FOTOS DO GRUPO GIRASSOL
 
 





























 
 
 
FOTOS DOS ALUNOS DA EMEF GALZER NETO EM VÁRIAS ATIVIDADES DURANTE O ANO 2012
 
 









 
 
VERDE SINOS
SEMANA DO MEIO AMBIENTE - PLANTIO COM ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL MADRE BENÍCIA
 
 



 
 
 
FOTOS DO DESFILE DE 7 DE SETEMBRO